A MUBi enviou uma carta ao Presidente da Câmara Municipal de Almada, Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa.

Ponto da situação das políticas de mobilidade em modos ativos (em particular em bicicleta) nos concelhops de Almada, Seixal e Barreiro (PDF).

 

Massa critica seixal

Fonte: Massa Crítica do Seixal

 

Os concelhos da Área Metropolitana de Lisboa têm vindo a assistir, nas últimas décadas, a um aumento significativo da utilização do transporte privado pessoal motorizado, em especial os concelhos da margem sul do Tejo. Numa altura que os concelhos de Almada, Seixal e Barreiro se unem para atrair mais investimento para a região, consideramos que este deve assentar num paradigma diferente de mobilidade. Reclamamos melhores transportes públicos, melhores condições para a utilização da bicicleta e mais restrições à utilização automóvel.

Há cidades na Europa que estão a conseguir ultrapassar este problema de mobilidade, como Bordéus, Paris, Sevilha ou Barcelona.

A estratégia da União Europeia é a de reduzir as emissões de gases de efeito de estufa em pelo menos 20%, até 2020.

A resolução n.º 14/2012 da Assembleia da República aponta para a utilização de modos de transporte sustentáveis.

O peso do automóvel no orçamento das famílias portuguesas é cada vez maior. O país tem uma das mais elevadas taxas de motorização, no mundo. As deslocações de bicicleta dentro da cidade, em distâncias relativamente pequenas, são muito eficazes, comparativamente com outros modos. A utilização do automóvel promove a obesidade e tem custos acrescidos na economia local e nacional.

A MUBi vem questionar os autarcas sobre a visão que têm para o território a médio e longo prazo e alertar para que não se cometam os erros do passado, no que diz respeito às políticas de mobilidade e urbanismo. Em especial, no que diz respeito à utilização da bicicleta, para deslocação urbana, com foco na deslocação pendular casa – trabalho.

3 Responses to Ponto da situação das políticas de mobilidade em modos ativos (em particular de bicicleta) nos concelhos de Almada, Seixal e Barreiro

  1. LUIS B. diz:

    Em alternativa, também não parecia mal se em vez de gastarem dinheiro em duas pontes (uma rodoviária e uma outra ciclo-pedonal, como parece ser o plano), optassem por uma única ponte mista (“metroviária” + ciclo-pedonal) com o Metro de superfície a fazer depois conexão ao MTS já existente.
    Desse modo não só se desincentivaria a circulação automóvel entre os três concelhos (e a consequente entrada de ainda mais carros em Lisboa), como se estimulava a saudável mobilidade de peões e ciclistas, oferecendo em simultâneo aos residentes nesses concelhos uma ligação cómoda na margem Sul e desta para Lisboa, utilizando exclusivamente transportes colectivos.

  2. Jorge Santos diz:

    Bem amigos da MUBI temos que fazer o mesmo aqui na Amadora, e também noutros concelhos de Lisboa .Mandem-me um feedback ,para o meu email se quiserem podem reunir aqui na Amadora com outros concelhos também .A concelhia do BE que está interessada em discutir este tema.
    [email protected]

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