Lisboa EGCA 2020

Lisboa venceu o prémio de Capital Verde Europeia de 2020 concedido pelo comissário europeu para o Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas, Karmenu Vella, numa cerimónia que decorreu em Nijmegen, na Holanda, juntando-se assim a Estocolmo, Hamburgo, Vitoria-Gasteiz, Nantes, Copenhaga, Bristol, Ljubljana, Essen, Nijmegen e Oslo.

Rede EGCA 2020Fonte: http://ec.europa.eu/environment/europeangreencapital/applying-for-the-award/egc-network/

Este vídeo explica de forma simples o que é o Green Capital Award

Para esta decisão contribuíram o uso sustentável dos solos, a mobilidade urbana sustentável, o crescimento verde e a inovação ecológica, a adaptação às alterações climáticas e a gestão de resíduos.

Destas medidas destaca-se que Lisboa tem uma visão clara sobre mobilidade urbana com medidas para restringir o uso do carro e priorizar o uso da bicicleta, do transporte público e das deslocações pedonais. Em 2017 lançou o sistema Gira, de bicicletas partilhadas, onde dois terços da frota prevista de 1400 bicicletas será composta por bicicletas elétricas. Tem ainda planeada a ampliação da rede de ciclovias urbanas que deverão perfazer um total de 200 km.

Lisboa foi também a primeira capital na Europa a assinar o Novo Pacto de Autarcas para Mudanças Climáticas e Energia em 2016, depois de alcançar uma redução de 50 % nas emissões de CO2 (2002-14), reduzir o consumo de energia em 23 % e o consumo de água em 17 % de 2007 a 2013.

Acresce que a capital tem um forte compromisso para o uso sustentável dos solos com o foco particular em estabelecer infraestruturas verdes ou redes ligadas de espaços verdes de modo a contrariar os efeitos das alterações climáticas como secas, calor extremo e inundações. Aqui destaca-se o Corredor Verde de Monsanto e o futuro Corredor Verde Estruturante do Vale de Alcântara já em construção e que permitirá a ligação pedonal e ciclável, segregada, entre as zonas de Campolide e Alcântara. De realçar que 76% da população vive a menos de 300m de áreas verdes urbanas.

Para finalizar, Lisboa tem uma das maiores redes mundiais para carregamento de veículos elétricos e com 39% da frota de veículos municipais a ser constituída por veículos deste tipo. Nos transportes públicos, 3% da população vive a menos de 300m de um serviço de transportes frequentes, salientando-se o compromisso na melhoria dos transportes públicos da capital com ênfase no trabalho a ser desenvolvido na Carris.

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