A Cycling UK (www.cyclinguk.org/), venerável instituição de defesa dos ciclistas no Reino Unido, com quase 140 anos de história, fez uma compilação da informação sobre capacetes, eventuais benefícios e problemas que decorrem de leis que obriguem à sua utilização.

A MUBi fez uma tradução muito fiel ao original, com alterações mínimas, e um resumo do texto já com algumas adaptações, uma vez que se trata de um documento muito exaustivo:

Recordamos que a MUBi não é contra a utilização do capacete, mas apenas contra leis que obriguem à sua utilização, ou a campanhas que a promovam. Face a recentes movimentos nos meios de comunicação social que têm abordado o tema de forma preconceituosa, desinformada e / ou tendenciosa, é nosso objectivo esclarecer não só os utilizadores da bicicleta, como académicos, legisladores e todos os agentes da sociedade.

A importância excessiva dada a este tema tem desviado a atenção de assuntos muito mais importantes para a segurança de quem se desloca de bicicleta, tais como o desenvolvimento de boas infra-estruturas, ou a fiscalização de comportamentos, sobretudo daqueles que representam o verdadeiro perigo no ambiente rodoviário: os condutores de veículos motorizados.

Ao disponibilizarmos este documento, esperamos contribuir para uma comunidade mais bem informada, em que os utilizadores da bicicleta, nas suas mais variadas vertentes, saibam avaliar os seus comportamentos e decidir em conformidade. Afinal de contas, o capacete não previne desastres e, como todos sabemos, mais vale prevenir do que remediar.

7 Responses to Capacetes para ciclistas: uma revisão das provas.

  1. Miguel Cardoso diz:

    é obrigatório o uso do capacete ?

  2. Miguel Cardoso diz:

    é obrigatório o uso do capacete ?

  3. Three diz:

    Tudo é tendencioso quando não se alinha com as nossas pretensões. Em resumo os cabeçudos anti-capacete vão sempre arranjar desculpas e argumentos para não o usar e tentar convencer outros a não o fazer. É um comportamento similar aos anti-vacinas baseado em pseudo informação.

  4. João Pedro Abranches Freire diz:

    Quer mais linhas aqui vai

    O documento original é tendencioso uma vez que considera sem se fazer um questionário a quem deixou de andar de bicicleta que a causa para deixar de andar de bicicleta foi a obrigatoriedade do uso do capacete.

    Para além disso o “safety in numbers” é um conceito hoje em dia sem aplicabilidade prática em Portugal devido ao número reduzido de ciclistas que existe na maior parte do território.

    Ao darem peso a um documento tendencioso ignorando a restante informação disponível a MUBI mostra o seu comportamento tendencioso que nada contribui para o bem estar de quem escolhe a bicicleta como meio de transporte.

    No documento anexo mostra onde se encontra Portugal no safety in numbers

    http://www.cyclinguk.org/sites/default/files/ctc_safety_in_numbers_0.pdf

    Atendendo ao posicionamento de Portugal no safety in numbers é no mínimo irracional o posicionamento da MUBI face à obrigatoriedade do uso do capacete e às campanhas de prevenção.

    Para segurança dos utilizadores de bicicleta mais valia estarem quietos…

    http://www.helmets.org/

    • Mario Alves diz:

      “Atendendo ao posicionamento de Portugal no safety in numbers é no mínimo irracional o posicionamento da MUBI face à obrigatoriedade do uso do capacete e às campanhas de prevenção.”

      Muito pelo contrário João – muito pelo contrário. O que o gráfico demonstra é que pequenas diminuições ou aumento do número de ciclistas em países como Portugal tem um enorme efeito sobre o seu risco perante os automóveis. No caso da Holanda e Dinamarca quase não faz diferença. Isto é, ao advogar a obrigatoriedade do capacete em países como Portugal poderá ter um impacto devastador na segurança dos ciclistas. Reflita melhor antes de emitir opiniões.

  5. João Pedro Abranches Freire diz:

    O documento original é tendencioso uma vez que considera sem se fazer um questionário a quem deixou de andar de bicicleta que a causa para deixar de andar de bicicleta foi a obrigatoriedade do uso do capacete.

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