A Secção Local de Lisboa da MUBi enviou para o Provedor do Cliente da Carris e para a administração da Carris-Metropolitana o seguinte e-mail:

A MUBi acredita que o transporte público é fundamental para a cidade. Os autocarros têm um papel muito importante, principalmente para as pessoas que preferem não usar o seu carro em zonas urbanas. Muitos dos nossos associados são frequentes utilizadores de autocarros quando, por qualquer razão, não podem usar as suas bicicletas. Apesar de saudarmos as melhorias no comportamento dos motoristas nos últimos anos, continuamos a receber regularmente relatos e vídeos a reportar ultrapassagens perigosas por parte dos autocarros, não só em contravenção do Código da Estrada, mas principalmente e muito mais grave, a colocar utilizadores de bicicleta em perigo (ver vídeo).


Razia Autocarro Carris – YouTube

Fonte (Jornal Público 07/04/2023) Os ciclistas podem fazer tudo o que lhes apetecer? | PÚBLICO

Além de não respeitarem a distância de segurança à ultrapassagem de um velocípede, nem passarem completamente para a via de trânsito adjacente, tal como explícito nos Art.º 18 e Art.º 38, não abrandam a marcha durante a manobra. Como seguramente compreenderão, este tipo de infracção é uma das principais causas de sinistros entre automóveis e velocípedes. E uma das razões principais para que as pessoas tenham receio de adoptar a bicicleta como modo de transporte.

Recordamos que em Janeiro de 2014, o Código da Estrada (CE) passou a impor novas regras em ultrapassagens a bicicletas. Segundo o Artigo 38.º, um condutor que se prepare para ultrapassar um velocípede deve:

  • Abrandar
  • Ocupar a via adjacente
  • Assegurar que deixa uma distância lateral de pelo menos 1,5m para o velocípede.

A MUBi vem por este meio disponibilizar-se para fazer folhetos de alerta gratuitamente sobre estas (e outras) regras do Código da Estrada, caso estejam dispostos a distribuir pelos vossos condutores. E fazer sessões de sensibilização caso estejam interessados.

Com os nossos melhores cumprimentos,

Se associados/as sentirem o mesmo tipo de problemas noutras cidades do país, contactem-nos ou copiem e adaptem o e-mail acima.

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