Projecto VOCA: relatório do encontro de Viena – Parte III

O projecto Volunteers of Cycling Academy (VOCA) já teve 3 encontros, e esta é a Parte III do relatório do 3º encontro, que decorreu de 28 de Março a 4 de Abril de 2012 em Viena, Áustria. Veja aqui a Parte II deste relatório.

Relatório do encontro – Parte III: dia 31, excursão bicicultural

Dia 31 de Março

Este dia foi dedicado às excursões e visitas de estudo. Havia 2 opções à escolha para ocupar o dia:

1. Excursão de lazer. Um dia a pedalar por um Parque Natural, cerca de 30 Km em plano, com almoço no restaurante do parque, um passeio a pé ou de barco, e uma visita a um castelo próximo, com regresso a Viena em autocarro.
2. Excursões urbanas & discussão. Aqui tínhamos 2 alternativas:

• Excursão técnica: membros da ECF, membros do VOCA, lobbies da bicicleta e engenheiros de tráfego mostram diversas infraestruturas para bicicletas numa cidade histórica com espaço limitado. Excursão urbana liderada pelo Andrzej Felczak. Seminário de 3 horas com o engenheiro de tráfego Michael Meschik.
• Conhecer a jovem subcultura da bicicleta: Uma excursão pelos pontos quentes da cultura da bicicleta em Viena, para conhecer as origens da nova energia para o ciclo-activismo. Estações: WUK, Fix Dich, Radlager, ponto de encontro da Massa Crítica, Bike Kitchen. Almoço, apresentação sobre “European Bike Counter Culture” e discussão na Bike Kitchen.

Como éramos só 2 não pudémos cobrir pela MUBi as 3 excursões oferecidas, e dividimo-nos então pelas duas últimas, que nos pareceram mais interessantes. O Bruno participou nesta:

Conhecer a jovem subcultura da bicicleta

O projecto Volunteers of Cycling Academy (VOCA) já teve 3 encontros, e esta é a Parte III do relatório do 3º encontro, que decorreu de 28 de Março a 4 de Abril de 2012 em Viena, Áustria. Veja aqui a Parte II deste relatório.

Relatório do encontro – Parte III: dia 31, excursão bicicultural

Dia 31 de Março

Este dia foi dedicado às excursões e visitas de estudo. Havia 2 opções à escolha para ocupar o dia:

1. Excursão de lazer. Um dia a pedalar por um Parque Natural, cerca de 30 Km em plano, com almoço no restaurante do parque, um passeio a pé ou de barco, e uma visita a um castelo próximo, com regresso a Viena em autocarro.
2. Excursões urbanas & discussão. Aqui tínhamos 2 alternativas:

• Excursão técnica: membros da ECF, membros do VOCA, lobbies da bicicleta e engenheiros de tráfego mostram diversas infraestruturas para bicicletas numa cidade histórica com espaço limitado. Excursão urbana liderada pelo Andrzej Felczak. Seminário de 3 horas com o engenheiro de tráfego Michael Meschik.
• Conhecer a jovem subcultura da bicicleta: Uma excursão pelos pontos quentes da cultura da bicicleta em Viena, para conhecer as origens da nova energia para o ciclo-activismo. Estações: WUK, Fix Dich, Radlager, ponto de encontro da Massa Crítica, Bike Kitchen. Almoço, apresentação sobre “European Bike Counter Culture” e discussão na Bike Kitchen.

Como éramos só 2 não pudémos cobrir pela MUBi as 3 excursões oferecidas, e dividimo-nos então pelas duas últimas, que nos pareceram mais interessantes. O Bruno participou nesta:

Conhecer a jovem subcultura da bicicleta

Empresa de micro-logística urbana Heavy Pedals

Foi criada no final de 2009 por três pessoas que se conheceram na Massa Crítica, Bike Kitchen, bike polo, etc, na “cena”. São uma empresa de estafetagem em bicicleta que paralelamente também vão fazendo uns alugueres e vendas de bicicletas de carga.

Cooperativa de reparação de bicicletas Das Radhaus

É uma cooperativa formada por mecânicos auto-didactas (muitos deles aprenderam o que sabem na Bike Kitchen). Trabalham geralmente por turnos e em part-time (normalmente há 2 pessoas na oficina em cada dia), pois têm outros trabalhos ou são estudantes. Não tiveram apoios nem financiamentos externos, alugam o espaço, as responsabilidades de gestão, bem como os rendimentos, são repartidos por todos. Praticam preços muito reduzidos, o que terá a ver com o facto de recorrerem bastante à reutilização e reciclagem de peças, e provavelmente também porque não têm formação profissional, contratos, etc.

Espaço de “faça-você-mesmo” de reparação e invenção de bicicletas WUK

É um espaço onde as pessoas vão reparar as suas bicicletas, por elas próprias, como na Bike Kitchen, mas mais antiga (30 anos). O complexo de edifícios incluía também outras oficinas, centros culturais, escolas, etc. Era um edifício industrial anteriormente, até aos anos 80.

Loja de fixies Fix Dich

Começou como um hobby / negócio paralelo e ia começar agora a ser a única actividade dele.

Café / loja / espaço de eventos Radlager

Espaço de “faça-você-mesmo” de reparação e invenção de bicicletas do colectivo Bike Kitchen

É um clube criado há 4 anos e mantido por 30 voluntários, um grupo muito heterogéneo, que se organiza de forma aberta e não-hierárquica. É um espaço aberto com uma oficina, uma cozinha e uma sala de estar / eventos. Ali as pessoas podem reparar, desmontar, destruir e criar bicicletas. Não têm fins lucrativos mas cobrem a renda, água, luz e consumíveis através de doações em dinheiro, e aceitam doações em géneros e ajuda na oficina ou na cozinha. A Bike Kitchen é uma oficina faça-você-mesmo, não é uma oficina grátis, não é uma loja e não é um bar. Quem vai à oficina é responsável pelo que lá faz, e a ajuda a fazê-lo não é garantida. Continue a ler aqui a Parte IV deste relatório.

The present material is produced with the European Union financial support and highlight only the view of the authors and thus, the European Commission is not responsible for any of the information contained within the present material.

Empresa de micro-logística urbana Heavy Pedals

Foi criada no final de 2009 por três pessoas que se conheceram na Massa Crítica, Bike Kitchen, bike polo, etc, na “cena”. São uma empresa de estafetagem em bicicleta que paralelamente também vão fazendo uns alugueres e vendas de bicicletas de carga.

Cooperativa de reparação de bicicletas Das Radhaus

É uma cooperativa formada por mecânicos auto-didactas (muitos deles aprenderam o que sabem na Bike Kitchen). Trabalham geralmente por turnos e em part-time (normalmente há 2 pessoas na oficina em cada dia), pois têm outros trabalhos ou são estudantes. Não tiveram apoios nem financiamentos externos, alugam o espaço, as responsabilidades de gestão, bem como os rendimentos, são repartidos por todos. Praticam preços muito reduzidos, o que terá a ver com o facto de recorrerem bastante à reutilização e reciclagem de peças, e provavelmente também porque não têm formação profissional, contratos, etc.

Espaço de “faça-você-mesmo” de reparação e invenção de bicicletas WUK

É um espaço onde as pessoas vão reparar as suas bicicletas, por elas próprias, como na Bike Kitchen, mas mais antiga (30 anos). O complexo de edifícios incluía também outras oficinas, centros culturais, escolas, etc. Era um edifício industrial anteriormente, até aos anos 80.

Loja de fixies Fix Dich

Começou como um hobby / negócio paralelo e ia começar agora a ser a única actividade dele.

Café / loja / espaço de eventos Radlager

Espaço de “faça-você-mesmo” de reparação e invenção de bicicletas do colectivo Bike Kitchen

É um clube criado há 4 anos e mantido por 30 voluntários, um grupo muito heterogéneo, que se organiza de forma aberta e não-hierárquica. É um espaço aberto com uma oficina, uma cozinha e uma sala de estar / eventos. Ali as pessoas podem reparar, desmontar, destruir e criar bicicletas. Não têm fins lucrativos mas cobrem a renda, água, luz e consumíveis através de doações em dinheiro, e aceitam doações em géneros e ajuda na oficina ou na cozinha. A Bike Kitchen é uma oficina faça-você-mesmo, não é uma oficina grátis, não é uma loja e não é um bar. Quem vai à oficina é responsável pelo que lá faz, e a ajuda a fazê-lo não é garantida. Continue a ler aqui a Parte IV deste relatório.

The present material is produced with the European Union financial support and highlight only the view of the authors and thus, the European Commission is not responsible for any of the information contained within the present material.